sexta-feira, 10 de julho de 2009

Recordação

Um gosto amargo me lembrou de você. Recordei por um instante o teu coração. Agora vivo um suposto oposto do que senti nos dias que te amei.
O teu céu desabou enquanto buscava espaço para sobreviver. Um desmoronamento que te soterrou sob meus pés.
Deus! Quanta indiferença senti ao saber que nunca mais veria seus olhos de espelho.
Simplicidade no gesto de não te querer por perto, é a rasa razão de desejar outro sentido para a solidão.
E quando finalmente respirar o ar da liberdade, o intrépido final terá sido alcançado.

Um comentário:

Darlan disse...

Forte isso. E realmente bonito. Não feliz, mas bonito.

Abraços!